Mergulho sem tempo nos dias que me escorrem das mãos
afogo meu corpo nas horas de solidão
olho sem mágoa as estrelas no firmamento
ao meu redor apenas silêncio
no meu pensamento um vazio ecoa nas vozes de outrora
vejo o mar fundir-se com as nuvens
espero ver-te ao fundo do cais
uma sombra ergue-se na neblina
a voz suave das tuas mãos
voam na minha direcção
perco o equilibrio
escorrego na passadeira
mergulho no asfalto negro e sujo
perco o teu olhar
e as tuas mãos estão longe
afogo meu corpo nas horas de solidão
olho sem mágoa as estrelas no firmamento
ao meu redor apenas silêncio
no meu pensamento um vazio ecoa nas vozes de outrora
vejo o mar fundir-se com as nuvens
espero ver-te ao fundo do cais
uma sombra ergue-se na neblina
a voz suave das tuas mãos
voam na minha direcção
perco o equilibrio
escorrego na passadeira
mergulho no asfalto negro e sujo
perco o teu olhar
e as tuas mãos estão longe

