Vai-te poesia que dilaceras a alma
sai de mim
dá-te a tantos outros que te querem
rasgas-me as entranhas
feres em mim as mãos que te escrevem
dóis-me na alma de não te saber
corres nas veias
sangue quente da vida
atravessas todo o meu ser
és o beijo que não dei
a vergonha de te ver
és a mulher que amo
o ódio que não sinto
Vai-te poesia
dá-me o mundo em teu olhar
percorre os corpos nus
dos amantes
dos sonhadores
olho para ti
quero ver-te partir
sair de mim
entrares por esse mundo
Vai-te poesia
sai de mim liberto-te
02/10/2007
Vazio de poeta
Postado por
Antonio Antunes
às
18:59:00
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