A noite chega devagarinho
as tuas mãos quentes em mim
ao ouvido sussurro-te
prendes em mim o beijo
percorro-te
nas curvas da tua silhueta paro
os lábios procuram prazeres imensos
a tua pele contra a minha
volúpia
entro em ti devagar
e a pele doce de aromas salgados
entontece os sentidos
perdidos na noite
entre sussurros e suspiros
eclipses de mim em ti
corpos suados
fundidos num só
e a noite avança
lentamente
como o teu corpo no meu
21/11/2007
As tuas mãos
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Antonio Antunes
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10:54:00
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11/11/2007
Em ti
Largo os olhos contra a pele 
poiso os lábios
pele macia
deixo a mente
no teu corpo
suspiros
deixo o corpo
e a pele
roçam as mãos
dedos finos que se apertam
lábios presos num beijo
olhos
correm as horas no relógio
debatem-se os corpos
rolam as mãos
perdidos
gemidos abafados num beijo
lá fora a noite sorri
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Antonio Antunes
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20:21:00
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04/11/2007
Voam as cordas nas pontas das mãos
separados pelo desejo de ter
apartados pelo querer que não temos
voamos aos encontrões
navegamos sem rumos nem destinos
perdidos entre o deserto de ser o que se deseja
ganhamos a vida do outro
no palco dos sentidos nada temos
mãos que se perdem
nas aguas desse olhar
no corpo banhado pelo luar
Voam as cordas nas pontas das mãos
dos lábios sai o silêncio de um beijo esperado
e os olhos que se abraçam
águas presas
um grito que rasga o tempo
um beijo que se solta no olhar
os teus olhos que me prendem
as mãos que me apartam
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Antonio Antunes
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