16/03/2017

Quem me convidou a amar-te?
Os teus olhos, as tuas mãos
o meu peito que ardeu como brasas
num ritual multicolor
pleno de loucuras celestiais
voou para lá do hemisfério
numa dança tresloucada
trespassado por palpitações
que gritavam teu nome
nas noites quentes de verão
nas manhãs frias do inverno
Quem me convidou a amar-te?
A tua boca, as tuas pernas
e o coração disparou
como flecha de cupido
gritou a tua presença
nas tardes longínquas
daquele mês de Outubro
naquelas ruas de Lisboa
Quem me convidou a amar-te?
Os teus beijos tranquilos
o calor do teu corpo
onde me perdi

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